Feeds:
Posts
Comentários

Archive for the ‘Relacionamento’ Category

Segundo as Escrituras, o sangue de Cristo proporciona a nossa justificação. Somos considerados justos e, graças a isso, nossa relação com Deus é restaurada (Romanos 5:1). É também graças a isso que “(…) nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1)
Uma vez justificados, porém, somos desafiados a desenvolver uma vida de santificação. O apóstolo Paulo fala muito a respeito da transformação operada pelo evangelho, apontando não apenas para as bênçãos que nos proporciona mas também para os efeitos que deve produzir em quem somos e no modo como vivemos. Ele nos lembra de que a santificação é a vontade de Deus (1 Tessalonicenses 4:3) e que é nos relacionamentos que a busca por ela se manifesta, visto ser neles que nosso caráter se mostra tal qual é. A conexão que afirmamos ter com Cristo é evidenciada (ou não), todos os dias, em nossas ações e reações, nas atitudes que temos com os outros. É exatamente no lidar com as pessoas que encontraremos o maior desafio e as maiores dificuldades para uma vida de santidade.

Os tempos são difíceis. Vivemos uma época em que os relacionamentos – superficiais, frágeis e instáveis – tornam a vida humana solitária e, por vezes, insuportável. Temos em que o oportunismo, o egoísmo e a ética da conveniência distanciam as pessoas, deixando-as muito mais vulneráveis à tristezas e ao crescente número de somatizações. Tempos em que o relativismo substitui o certo pelo adequado e o coerente pelo conveniente. Nesse cenário, a dificuldade de se deixar guiar por um caráter cristão é cada vez maior. Por outro lado, os efeitos de um testemunho de vida coerente também serão cada vez maiores em um mundo carente da verdade e do amor duradouros.

Finalmente, convém lembrar que é em nossos relacionamentos que se manifesta o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. (Gálatas 5:22 e 23). Uma postura em relação aos outros que reflita essas virtudes apresentará ao mundo o Cristo que conhecemos e o evangelho que pregamos. Afinal, é este o desafio: “(…) para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Filipenses 2:15)

Escrito por Ney Ladeia – Pastor da Igreja Batista Capunga – Recife (PE).

Texto extraído do livro “100 dias que impactarão o Brasil”.

Read Full Post »

  1. Sou como sou porque me relaciono com quem me relaciono.
  2. Deixei de ser quem eu era porque deixei de me relacionar com quem eu me relacionava.
  3. Só serei quem quero ser quando me relacionar com pessoas diferentes das quais me relaciono.

Read Full Post »

Os tópicos que o Marcos Botelho trata nesse vídeo são:

  • Qual o problema das pessoas que nunca desencalham?
  • Qual o melhor afrodisíaco natural?
  • Existe almas gêmeas?
  • Qual o seu papel e o papel de Deus para arranjar um namoro?

Achei bastante interessante e útil, espero que seja proveitoso para os nossos queridos solteiros…rss.

Abraços em Cristo!

Fonte: Blog do Marcos Botelho

Read Full Post »

Encontrei essa pequena porém bela reflexão do Reverendo Djaik sobre o livro Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry), e fiquei encantada porque se parece com a experiência que eu também tenho com esse livro lindo. Espero que gostem! E se você ainda não leu O Pequeno Príncipe, Leia! Vale muito a pena…      
   
             Não foram poucas as vezes em minhas leituras que me deparei com citações ou referências ao clássico “O Pequeno Príncipe” do francês Antoine de Saint-Exupéry. Depois de muito tempo “namorando” o opúsculo que geralmente tem o preço meio salgado, eu o encontrei na biblioteca de nossa escola e o devorei. Depois de lê-lo por duas vezes sofregamente, ainda o li para nossa filhinha de quatro anos e concluí, nas palavras da rainha de Sabá sobre a sabedoria e majestade de Salomão, “não me contaram nem a metade”.
             Sendo econômico nas palavras e chegando rapidamente ao ponto, preciso dizer que o livro é incomparavelmente extraordinário; preciso confessar que ao concluí-lo tive vontade de voltar à infância, aproveitar melhor minha curiosidade, ser mais simples e especialmente admitir mais minha carência e poder brincar de novo. Segundo o autor, ainda posso fazer todas essas coisas. Mas a principal delas é exercitar a arte de cativar ser cativado.
             A porção do livro que gerou o título desta reflexão talvez seja também a mais lembrada por quem o leu, quando o aventureiro principezinho se encontra com a raposa e esta o desafia a cativá-la para que assim eles pudessem brincar. Segundo a raposa, se o pequeno príncipe não a cativasse eles não poderiam brincar.
             O diálogo é especialmente significativo porque toca naquilo que mais precisamos, mas também que mais falta nesta nossa sociedade soberbamente solitária: relacionamentos significativos, conhecer e ser conhecido, compartilhar a vida, conviver, amar e ser amado.
             Criar laços, como a raposa define cativar, é realmente algo que faz toda diferença em nossas vidas; uma das provas disso é a quantidade de pessoas que hoje em dia pagam alguém para serem ouvidas; o psicólogo, o psicoterapeuta e, até, o psiquiatra podem servir por algum tempo, mas além de caros, a insistência em tal recurso nos mostra que a raposa tem razão também em dizer que amigos não podem ser comprados.
             Seria bom que cada um de nós, carentes como somos, admitíssemos nossa profunda necessidade de relacionamentos autênticos e profundos e, como a raposinha, disséssemos não só com os lábios mas também com nossas atitudes: “cativa-me”; e que também como ela estivéssemos dispostos até a sofrer e chorar por termos criado laços com aqueles que o próprio Deus colocou em nosso caminho, mas jamais abrirmos mão de cativarmos e nos deixarmos cativar.
             Finalmente, e para não fugir à regra, lembre-se “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
Escrito por Reverendo Djaik

Read Full Post »

A infância do amor conjugal.
Ao início é, sobretudo, alegria e esperança. O amor é novo e está intacto. Os dois vivem em estado de descoberta permanente. Entretanto, o amor não escapa aos ataques do tempo. Uma primeira crise, a da desilusão, sacode o lar nascente. O demônio da desilusão faz com que a imagem ideal, que um havia construído do outro, comece a desvanecer-se. Para vencer essa crise terão que se aceitar em suas imperfeições. Nessa época o matrimônio se constitui realmente.

A juventude do amor.
Ao final da fase de adaptação, um mútuo conhecimento impede maiores atritos. O amor se instala. Mas, se a crise da desilusão não foi superada, o tempo precipita a segunda crise, a do silêncio. Se o demônio mudo se apodera dos dois, caem em uma espécie de letargia. O casal vive, então, em retrocesso, sem crescer, sem um ritmo seguro, sem dinamismo. Vencer essa segunda crise é indispensável para que o amor sobreviva.

A maturidade do amor.
Por volta dos 15 anos, os esposos adquiriram maturidade. Com uma juventude madura vivem com serenidade. São os anos mais belos da vida conjugal. Já não se fala de felicidade, como quando se é jovem, simplesmente é feliz. Mas, também pode produzir-se o contrário, se não encontraram o caminho do diálogo e de sua unidade. Uma terceira crise, com frequência fatal, é a da indiferença. O amor se transformou em hábito, o hábito em rotina, e a rotina, enfim, em indiferença. Vive-se junto ao outro, mas os corações já não estão em contato: o tempo paralisou ou inclusive matou o amor. A vida em comum não é mais que uma aparência que se mantém, seja por obrigação já que estão os filhos, seja por conveniência social. Com o demônio da indiferença instalado, sempre existe lugar para um novo amor e, por isso, para a infidelidade e a separação.

O meio-dia do amor.
Entre os 45 e 50 anos surge um novo perigo. Em ambos é o difícil momento das mudanças físicas e psicológicas. A mulher perde um atributo de sua feminilidade, a fecundidade. O homem vai perdendo um caráter de sua virilidade: o vigor sexual. Mas, antes que se produza esse declive, muitas vezes se dá uma espécie de volta à adolescência. A essa crise da metade da vida chamamos de: “demônio do meio-dia”. Se o matrimônio entra nessa etapa minado pela indiferença e pela rotina, o demônio do meio-dia tem grandes possibilidades de triunfar.

O renascimento do amor.
Se o casal soube superar essa época turbulenta, entra num período de uma segunda maturidade. É o crepúsculo do amor, o momento em que o matrimônio desfruta da unidade conquistada, de una harmonia, profunda e de uma nova paz. É a hora de uma felicidade serena, sem choques e sem conflitos. O tempo, que não perdoa, oferece então aos cônjuges a inapreciável recompensa do renascimento do amor.

O repouso do amor.
Virá, por último, a hora do repouso em que, envelhecidos no amor, ambos só terão reconhecimento um para o outro. Nem sequer a dolorosa perspectiva da morte poderá perturbar a maturidade do amor. Haver-se amado até o final converte a morte num ápice, numa vitória. Diante dos homens, como diante de Deus, não existe um amor mais perfeito que o de dois seres que envelheceram juntos e que deram a mão para vencer as últimas dificuldades a fim de gozar das últimas claridades do dia.

Fonte: Projeto Nur

Read Full Post »

Traduzido por Nancy Wilson

Este artigo é dirigido a mulheres solteiras, sejam jovens vivendo na casa de seus pais, mais velhas e vivendo por conta própria ou viúvas que gostariam de casar novamente. O princípio é que você tem que cuidar do seu coração de forma que ele não fique emocionalmente envolvido sem a proteção de um compromisso. Muitas destas exortações que seguem podem parecer um pouco negativas, mas acreditam, os resultados serão positivos.

Quando uma mulher deixa seu coração desprotegido e se une ao homem errado, ela fica exposta a grande mágoa ou dano. Muitas mulheres, ansiosas para casar, correspondem ao primeiro homem que aparece e até mesmo se permitem envolverem-se fisicamente quando sabem que não deveriam. É fácil ter convicções desde que você não seja chamada a defendê-las, especialmente se você tem que resistir a um homem pelo qual você se permitiu ficar apaixonada. Nunca pense você é “forte” e “pode lidar” com a situação de estar sozinha com um homem pelo qual você se sente atraída. Lembre-se, seja ele quem for, se ele não for seu marido, você não tem nada que se submeter a ele em nenhum aspecto, especialmente se ele quer que você se envolva fisicamente quando não há nenhuma proteção de compromisso em torno da relação. Virgindade é uma herança inestimável que você traz para o matrimônio.

Você deve vigiar sua imaginação se quiser cuidar do seu coração. Não alimente um coração solitário com livros de romances baratos ou filmes de romance “água com açúcar” e depois fique fantasiando sobre os homens ou as relações descritas ali. Isto pode rapidamente tornar-se desejo – desejo de ser desejada. Não se permita imaginar que alguém esteja interessado em você quando ele está simplesmente sendo amigável. Não imagine que ele olhou pra você de forma carinhosa ao dizer “oi”, quando ele só estava educadamente lhe cumprimentando. Em outras palavras, não alimente uma “paixonite aguda”. Se o homem em questão se interessar por outra pessoa, você será magoada e dependendo do quanto você alimentou sua imaginação, você pode ficar arrasada. Seja realista sobre os homens que lhe demostram atenção. Se você estiver muito ansiosa por uma relação, você pode imaginar que ele seja mais piedoso, mais engraçado, mais doce, mais inteligente, mais velho ou mais alto do que ele realmente é. Se você tiver que se convencer a respeito de alguém, você não está sendo realista sobre este homem. Não fique desesperada! Não se permita envolver-se numa relação inadequada somente porque você está sozinha. Não considere um homem como uma chance de sair desta situação. Esta não é uma boa razão para se casar, quer você continue o relacionamento ou caia fora.

Só porque um homem demonstra algum interesse não é uma boa razão para supor que ele seja o homem certo para você. Não tenha pressa. Pense. Converse com pessoas que conheçam você. Vá com calma. Não se jogue em seus braços assim que ele lhe estender a mão. As mulheres às vezes estão apaixonadas por estar apaixonada, ansiando por uma relação mais do que anseiam agradar a Deus. Matrimônio não é um fim em si mesmo; é um meio de glorificar a Deus. Há uma coisa pior do que ser solteira: estar casada com o homem errado.

Cultivar amizades com homens em um grupo é uma alternativa saudável para a forma de namoro que o mundo oferece, mas não devemos usar estas amizades para preencher um vazio. Amizades podem ter muita carga sexual e as mulheres geralmente são muito ingênuas sobre isto. Amizades não devem ser íntimas, mas manter uma distância saudável. Você poderia manter a amizade da mesma forma se você fosse casada? Se não, provavelmente é uma amizade imprópria. Mulheres deveriam ter com os irmãos uma amizade caracterizada por pureza e decência. Se tiver que mudar seu comportamento depois que estiver casada, provavelmente você não tem se comportado de maneira sábia ou piedosa. Isto significa que você não deveria estar passando momentos a sós com homens (a menos que seja no contexto de namoro), seja você casada ou solteira. Se você está saindo para tomar café e permitindo que homens “se abram” com você, isto terá que parar se você se casar outra pessoa. Isto me diz que você deveria parar agora.

Tome cuidado com amigas bem-intencionadas. “Ele é tão lindo”, elas dizem, mas você sabe que ele também é tão ímpio. Não o encoraje falando demais sobre você mesma. O resultado pode não ser exatemente o que você esperava. E se ele não estiver interessado, você se sentirá tola e pode ficar magoada.

Finalmente, quando estiver em dúvida, rejeite. Não permaneça numa relação sobre a qual você tem dúvidas. É muita insensatez casar com alguém na esperança de que ele mude. Se você tem preocupações quanto à piedade dele, seu caráter, sua teologia, o relacionamento dele com seus pais, seu estilo de vida ou qualquer outra coisa, recue, e talvez você devesse “cair fora”. Claro que você tem proteção no conselho e na opinião de seus pais, mas tenha o cuidado de não casar com alguém simplesmente para agradá-los. Certamente seus pais têm boas intenções, mas você deve ser honesta com eles sobre suas dúvidas. Eu não posso imaginar pais (se forem amorosos e piedosos) que pressionem uma filha a se casar com alguém que ela não queira!

Cultive uma visão bíblica de casamento. Cultive amizades em grupos de cristãos. Mulheres podem aprender muito sobre como os homens pensam sendo amiga de homens em grupos. Cultive um caráter piedoso em você porque o casamento amplifica tudo que você é. Procure um homem que pense como você: vocês concordam na doutrina? Vocês são culturalmente semelhantes? Ele é atraente pra você?. Seja realista, confie em Deus e fique satisfeita.

Fonte: SexxxChurch

Read Full Post »

Você já percebeu o quanto um abraço forte e sincero pode transformar nosso dia? Vivemos diariamente em meio a tantas pessoas e muitas vezes continuamos sozinhos, carentes de afeto…

Quem sabe quando ler um pouquinho mais e ver também o emocionante vídeo que postamos sobre a Campanha Abraços Grátis, você não se sinta motivado a começar a distribuir abraços e carinhos aí mesmo na sua casa, na sua vizinhança, no seu trabalho…

(ah, já ia me esquecendo: Um forte e carinhoso ABRAÇO!)

——————————————————-

Fonte: Campanha Abraços Grátis

É difícil definir onde e quando começou essa campanha de compartilhar abraços entre pessoas comuns, sem o interesse de companhia diária, dinheiro, promoção, política ou sexo.
O objetivo do Movimento Free Hugs, Abrazos Gratis ou Abraços Grátis é fazer com que as pessoas abraçadas se sintam melhor, pois o ato do abraço diminui a pressão sanguínea, o batimento cardíaco e o nível de hormônios ligados ao estresse.

Segundo o site Free Hugs Movement, o registro mais antigo desse tipo de manifestação coletiva aconteceu em 1986, quando o Reverendo Kevin Zaborney criou em sua igreja o National Hugging Day (Dia Nacional do Abraço), celebrado todo ano, no dia 21 de janeiro. Posteriormente, esse movimento passou a ser praticado em outras instituições como ONGs, hospitais, escolas dos EUA, Canadá, Inglaterra, Austrália, Alemanha e Rússia.

Em 2001, Jason Hunter deu início ao Movimento Free Hugs (Abraços Grátis), após perder sua mãe. Um dia que começou em completa tristeza terminou em grande alegria porque eu percebi que minha mãe tinha feito exatamente o que Deus solicitou dela – disse ele sobre o acontecido, no site da sua campanha. Ela adorava abraçar as pessoas, independente da raça ou sexo, e fazer com que soubessem o quanto eram importantes. Que mundo maravilhoso poderíamos ter se nós fossemos conhecidos como pessoas que têm um sorriso e uma palavra amável para todos – diz Jason Hunter no site da campanha Free Hugs liderada por ele. Jason quis dar continuidade à missão de sua mãe e saiu pelas ruas da praia ao sul de Miami com o cartaz escrito Free Hugs (Abraços Grátis).

No entanto, as manifestações citadas acima incentivavam o ato do abraço somente entre pessoas conhecidas e nenhum dos dois conseguiu transformar a sua campanha em um movimento de massa não institucionalizado. Até que…

Em 2004, o principal protagonista da história, que estava vivendo em Londres, voltou a sua cidade natal, Sydney, na Austrália. Não havia ninguém para recebê-lo no aeroporto porque sua família estava passando por problemas internos: seus pais estavam se divorciando, sua avó estava muito doente e sua namorada tinha acabado de romper o relacionamento deles. Parado lá no terminal de embarque / desembarque, vendo outros passageiros encontrarem seus amigos e família esperando por eles, com os braços abertos e sorriso no rosto, abraços e risos juntos… eu queria que alguém estivesse lá esperando por mim… feliz em me ver, sorrir para mim, esperar por mim – disse Juan Mann em entrevista no programa de TV Oprah Winfrey Show.

Para se animar, Juan Mann (apelido criado para manter a privacidade dele) foi a uma festa onde uma desconhecida o presenteou com um abraço. Senti-me como um rei, foi o melhor que já me aconteceu – disse Juan Mann ao descrever o momento em entrevista à revista Who. Seis meses após a festa, ele fez um cartaz com as palavras Free Hugs e levou a um shopping do centro de Sydney, oferecendo seu abraço a todos que passavam.

Eu peguei um papelão e uma canetinha e fiz um cartaz. Eu encontrei um local de passagem para pedestres ocupados na cidade e levantei o cartaz com as palavras Abraços Grátis dos dois lados [frente e verso]. E por 15 minutos as pessoas realmente passavam direto por mim. A primeira pessoa que parou me deu um tapinha no ombro e me contou como seu cachorro tinha morrido naquela manhã, como aquela manhã fazia um ano que sua única filha havia morrido em um acidente de carro… como o que ela precisava agora, quando ela se sentiu a pessoa mais solitária do mundo, era um abraço. Eu abaixei em um joelho, levamos nossos braços um em volta do outro e quando nós nos despedimos, ela estava sorrindo – disse ele.

Juan Mann transformou isso em um ritual e toda semana carregava o cartaz até o shopping Pitt Mall Street, em Sydney. Assim, ele conheceu Shimon Moore, um músico, líder da banda Sick Puppies, que filmou o jovem oferecendo seu abraço com cartazes e sendo interrompido freqüentemente pela Polícia Australiana.

Em setembro de 2006, a avó de Juan Mann não conseguiu mais resistir à doença e veio a falecer. Shimon Moore, pensando em animá-lo, editou as imagens do vídeo, mesclou-as com sua música e deu de presente para Juan Mann, assim como fez o upload de seu registro para o Youtube.

Graças à força viral desse meio de comunicação, o movimento Free Hugs se tornou conhecido em todo o mundo. O vídeo já teve mais de 10 milhões de visualizações e milhares de comentários.
Inicialmente, algumas pessoas desconfiaram da motivação de Juan Mann, porém, em um mês, muitos jovens estavam imitando o seu gesto em outros países e a ação se tornou um movimento social com sites de apoio em várias línguas. Os sites contam, em seus fóruns, histórias de famílias que foram restauradas e pessoas que se sentiram melhor psicologicamente depois de ganharem alguns abraços inocentes ou que alegraram, com esse gesto, outras pessoas que estavam tristes.

Após algum tempo, a Polícia Australiana começou a proibir o movimento. A condição para que a campanha continuasse era a de que Juan Mann pagasse uma espécie de seguro de $25 milhões em que ele assumiria a responsabilidade pelo que acontecesse com as outras pessoas enquanto participavam do movimento. Juan Mann e seus companheiros fizeram um abaixo assinado para tentar convencer as autoridades a permitir que a campanha continuasse sem o pagamento do seguro. A petição alcançou 10 mil assinaturas e, assim, ele conseguiu a permissão para continuar oferecendo abraços grátis.

Sobre suas motivações, os abraçadores explicam:

Todo mundo tem problemas e certamente o meu não pode ser comparado com o dos outros. Mas ver alguém que antes estava carrancudo, sorrir pelo menos por um momento, sempre vale a pena. (Juan Mann)

Não importa qual é o seu trabalho, talvez o trabalho mais importante que podemos fazer é ajudar a encorajar os outros, especialmente pelas nossas ações. (Jason Hunter)

Veja o vídeo da campanha abaixo:

Read Full Post »

Esse vídeo contem algumas das razões pelas quais Deus deseja que estejamos em uma igreja.

Que o Espírito Santo complete a obra em nossas vidas, e que Deus nos abençoe.

Read Full Post »

Tem gente que faz qualquer coisa por um elogio, até transformar a própria vida num tormento para ser a melhor, a mais eficiente, a mais bonita. Receber palmas vira objetivo em vez de resultado natural por ter feito algo direito. Nossos especialistas ajudam a identificar a dependência e mostram o caminho da desintoxicação.

Reportagem retirada da Revista Claudia de Maio de 2010.

Por Vera Gudin

Todo mundo gosta de ouvir elogios, e não há nenhum problema nisso: o aplauso é um combustível poderoso para alcançar metas e um reconhecimento indispensável para não desanimar no meio do caminho, característica da natureza humana. Para algumas pessoas, porém, é mais do que isso: uma droga sem a qual nada vale a pena. Elas padecem de uma necessidade insaciável de ser aprovadas, estimadas e admiradas sistematicamente pelos outros. Alimentam-se do foco positivo – verbal ou não – que recebem. “Direcionam todo o seu comportamento, de fato a sua vida, para obter esses fragmentos agradáveis de atenção”, observa o escritor, filósofo e orientador psicológico israelense Sam Vaknin no livroMalignant Self Love – Narcissism Revisited (Amor-próprio maligno – Narcisismo revisto), ainda indisponível no Brasil. Especialistas como Vaknin identificam essa atitude como um transtorno e cunharam até um nome para ele:narcissistic supply, em português algo como “suprimento narcísico”. Tem controle, mas a parte mais difícil talvez seja assumir que há um desequilíbrio na calibragem entre a necessidade normal e a patológica de elogios. A atriz e cantora Zezé Motta, 65 anos, atual superintendente da Secretaria da Igualdade Racial do Estado do Rio de Janeiro, precisou de anos de terapia para descobrir o problema e aprender a lidar com ele. Eu sentia necessidade de ser aprovada a todo minuto, desde que era bem pequena. Por isso me tornei artista”, diz. “Até hoje, se alguém me olha de forma atravessada no aeroporto, por exemplo, fico arrasada”, confessa sem constrangimento e com uma dose de humor, resultado do autoconhecimento alcançado graças ao divã.

Quem depende da aprovação alheia para ser feliz, a exemplo dos viciados, está sempre ávido pela “droga” redentora: elogios, adulação e aplausos. E quem irá suprir essa “dependência”? Bingo! Quem estiver por perto e se prestar – sempre tem alguém! – a esse papel: um familiar, o melhor amigo, o cônjuge, um vizinho ou até um fã, em se tratando de um artista. “A necessidade de aprovação, reconhecimento e aceitação é importante porque vivemos numa rede social. O professor que acredita ter dado uma boa aula encontra nisso um retorno de seu trabalho”, pondera a psicóloga e psicoterapeuta Daniela Loureiro. “Mas, quando a pessoa estabelece uma relação patológica, ou seja, cria uma dependência de aplausos, há prejuízos. Isso pode gerar depressão, ansiedade e uma tristeza profunda se os elogios não vêm. A aprovação do outro passa a ser um objetivo na vida e não um resultado natural.” O transtorno afeta ambos os sexos, só que as mulheres falam mais abertamente sobre isso. Zezé Motta tomou conhecimento de sua “dependência” recentemente. No começo, eu sofria, mas achava muito normal me sentir assim”, relembra. “Na adolescência, quando algum namorado desistia de mim, ficava de cama. Todo mundo se sente mal quando leva um fora, mas comigo era uma coisa meio exagerada. Eu me trancava no quarto e demorava muito para me recuperar. Trabalhei isso na análise. Hoje, se eu levo um fora, dou uma caminhada, vou ao cinema ou prestigio um amigo que está fazendo um show. Não fico deprimida ou chorando.”

Read Full Post »

Garimpeiros

Os viciados em aplausos tornam-se experts em garimpar elogios. Muitas vezes, procuram a excelência em alguns – ou em vários – aspectos da vida, seja no trabalho, seja em alguma habilidade específica, como uma modalidade esportiva. Mesmo com bons resultados, nunca estão satisfeitos com o próprio desempenho, o que é típico da natureza do transtorno. “O esforço para melhorar faz parte do desejo natural e saudável do ser humano. Mas uma coisa é querer se aprimorar. Outra, muito diferente, é ficar se cobrando o tempo todo por isso. Temos que ser o melhor que podemos”, destaca o psiquiatra e psicanalista Luiz Alberto Py. Cobrar-se exaustivamente é um indício de que algo não vai bem. O psiquiatra alerta: “Aqueles que agem assim estão muito inseguros, insatisfeitos. Sentem-se inferiorizados e precisam compensar esse sentimento chamando a atenção e buscando ser os melhores. Em geral, não resolve. Então, acabam caindo em algum tipo de compulsão, seja para bebida, sexo, droga ou para compras, desconsiderando que isso só traz um alívio temporário. É como o remédio que atenua a dor, mas não cura. Se não tratar a causa, ela vai voltar”. Para complicar, nem sempre é possível distinguir o desejo saudável de se aprimorar do patológico. “A pessoa diz: ‘O que busco é minha excelência máxima’, quando, na verdade, precisa o tempo todo que o outro lhe diga quanto é bela, capaz, pois não tem uma autorreferência bem construída, que lhe permita lidar com seus defeitos e com o que não tem de bonito”, afirma a psicóloga Daniela Loureiro. Filha única, C., 42 anos, sempre foi excelente aluna ao longo da vida acadêmica. A família era a plateia perfeita, endossando seus feitos e alardeando quão inteligente ela era. Ao se formar em advocacia, no início da década de 1990, arrumou um ótimo emprego. Tudo ia maravilhosamente bem até que perdeu uma causa importante, algo normalíssimo para quem é do ramo. Para ela, no entanto, foi um verdadeiro choque. Só de pensar na possibilidade de um novo fracasso, sentia náuseas e dores de cabeça. A cobrança por um desempenho irrepreensível acabou causando tamanho stress e ansiedade que começou a ter dificuldades em se concentrar no trabalho. Pediu demissão, entrou em depressão e só conseguiu sair da apatia meses depois, graças ao apoio da família. “Pude perceber que meus pais me amavam com minhas fragilidades e meus defeitos. E desde então passei a lidar melhor com minhas fraquezas”, conta C., hoje funcionária pública. A psicóloga Daniela dá pistas do que aconteceu com ela: “A pessoa fica presa a uma imagem que criou e que quer projetar de si, porém a nossa alegria e o interesse de viver não podem estar pautados apenas no reconhecimento público”.

Read Full Post »

Older Posts »