Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra estas cousas não há lei. (Gl 5:22-23)
INTRODUÇÃO:
O AMOR nos leva a focalizar para fora de nós mesmos – Primeiramente em Deus e depois no próximo, considerando o que somos à luz do amor de Deus.
… Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. .. Amarás o teu próximo como a ti mesmo ” (Mt 22:37- 39; I Co 13:4-8 ).
-DEUS – A TI MESMO (amo o meu corpo, a minha mente e a minha alma) – AO PRÓXIMO (Quero o melhor para as pessoas, como eu quero para mim)
AMOR ÁGAPE
– Não é afeto emocional, sentimento de paixão, mas uma escolha que envolve serviço sacrificial. Todos nós queremos ser amados e fomos mal amados até que o infinito amor de Deus nos alcançou. Por isso, somos amados por Deus para amarmos a Ele e ao nosso próximo.
Nós o amamos porque ele nos amou primeiro. (I Jo 4:19)
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou…. I Jo 4:10
Deus nos dá o exemplo deste amor:
– A PROVA – “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. (Rm 5:8).
– O CARÁTER SACRIFICIAL – “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos”. (Jo 15:13).
– O DESAFIO – “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”. (I Jo 3:16)
– A PROVISÃO – “E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”. (Rm 5:5)
1 – AMPLIANDO A VISÃO
AMOR – O DOM SOBREMODO EXCELENTE
A igreja de Corinto buscava os dons mais excelentes. Porém, sua escala de valores estava invertida, pois buscava sinais e dons espetaculares. O cap. 13 demonstra que os dons mais excelentes não são necessariamente os mais espetaculares, e sim os que trazem maior edificação para a igreja.
O capítulo do amor vem dentro do contexto do exercício dos dons espirituais, uma referência clara à centralidade do amor como o dom supremo e o balizador das atividades decorrentes do exercício dos demais dons mostra que o amor derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5:5), é extremamente prático e funcional no contexto do Corpo. Cf. I Jo 3:18 – não de palavra, mas de fato e de verdade.
O amor é o caminho e o dom sobremodo excelente que garante a unidade e a edificação do corpo de Cristo.
2 – RETRATO BÍBLICO
1 Coríntios 13:1-7
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado[26], se não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
3 – O QUE O AMOR É (1 Co. 13:4)
Paciente – mesmo sofrendo afrontas e ofensas, não tomar vingança ou retaliações pelas próprias mãos. O amor é o grande amortecedor da nossa limitação humana.
Benigno – brando, gentil e que procura sempre fazer o bem às pessoas – mesmo aos inimigos. Dentro e fora do corpo o exercício dos dons espirituais em amor procura o bem de outros, mesmo dos que se levantam contra nós.
4 – O QUE O AMOR NÃO FAZ (1 Co. 13:4-6)
Aqui temos 8 características restritivas do amor, ou seja, aquilo que o amor não faz enquanto promove a edificação do Corpo de Cristo através do exercício dos dons espirituais.
Não arde em ciúmes (inveja) – Não se ufana (soberba) – Não se ensoberbece (superior) – Não se conduz inconvenientemente (indecorosamente) – Não procura o seu interesse – Não se exaspera (provocar ira) – Não se ressente do mal (não permite rancor).
5 – COMO O AMOR REAGE (1 Co. 13:6)
Diante da injustiça – Reprova – o amor não simpatiza com o mal praticado, mesmo que envolva o meu irmão ou amigo íntimo – errado é errado
Diante da verdade – Regozija-se – há prazer em ver a vontade de Deus prevalecendo, a verdade bíblica, a sã doutrina.
6 – O QUE O AMOR FAZ (1 Co. 13:7)
Sofre e Suporta – quando há perseguição e adversidade o amor é protegido contra tudo como uma capa de chuva ou um escudo.
– Sofrer tem a idéia do presente momento.
– Suportar olha mais para o todo, inclusive o futuro.
Crê e Espera – crer não significa tornar o preto em branco. Quando há evidência, temos que crer no melhor. Quando a evidência é adversa, temos que esperar o melhor.
CONCLUSÃO:
O contexto imediato deste amor é o Corpo de Cristo, a igreja local, o grupo pequeno. Este amor vivenciado no exercício dos dons espirituais acaba transbordando para o mundo perdido à medida que vê Cristo sendo formado em nós.
NOSSO DESAFIO:
Na próxima semana, passe algum tempo identificando alguém que você precisa amar colocando os interesses e necessidades dele antes dos seus. Decida como exatamente você irá expressar o seu amor por essa pessoa.
Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. (1 João 4:19-20)
Amados em Cristo, o post de hoje sobre Amor é um Guia de Estudo Bíblico elaborado pela Igreja Batista Central de Fortaleza. Você pode usá-lo tanto em reuniões para estudo da Palavra como também em estudo particular.
Veja também:
Longanimidade – Fruto do Espírito (parte 1)
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